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O Papel do Líder na Gestão de Equipe
Posted by Acervo MKT
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11:43
Em todas as empresas, independente do ramo de atividade, é
fato que devemos aprender a trabalhar em equipe, mas, porque muitas pessoas não
conseguem se adaptar? Porque inicia os conflitos e porque esses fatores estão
diretamente ligados ao sucesso ou fracasso do projeto?
Vivemos em uma sociedade onde as crianças são “educadas”
para serem individualistas, querem exemplos? As crianças aprendem a gostar de
games do tipo: corrida de carros, corrida de motos, quem é que vence? Isso
mesmo, quem é o melhor, quem chega primeiro, aquele que passa ao seu lado e o
joga fora da pista, para te atrasar e te vencer. Depois elas vão para a escola,
onde a competitividade é nítida na disputa por quem tira maiores notas, quem
consegue passar no vestibular com maior desempenho. Agora, como um ser humano que
vive através da competitividade desde a infância, sente ao chegar no mercado de
trabalho e ter que aprender a desenvolver tarefas junto a uma Equipe? Como e
porque ele irá se preocupar com as outras pessoas do grupo?
Com todos esses desafios deparamos com aquelas novela que
NÃO “Vale a pena ver de novo”, onde a eficácia de um projeto é de pleno sucesso
do gestor, mas por outro lado se houver fracasso é de incompetência da equipe.
Hoje, as empresas
necessitam de profissionais focados no objetivo e desempenho coletivo, onde
todos os membros da equipe possam produzir pela razão do projeto, e não somente
pelo destaque pessoal nas atividades. Realmente não é fácil, mas ai entra o
papel Líder, que além de ter muitas experiências positivas de relação interpessoal,
é acessível a ideias, em geral, é aquela pessoa que está disposta a incentivar
e ajudar a construir valores culturais para a empresa e para o desenvolvimento
da equipe, refletindo assim, na qualidade do projeto.
Eis a peça chave: não, as organizações não podem mais ter
“chefes” no comando, mas sim, saber desenvolver um “Líder” que possa incentivar
a todos, administrar possíveis erros, delegar tarefas, descobrir talentos.
Formar equipes equivale em “juntar as melhores peças de um
jogo de Lego para encaixa-las nas extremidades mais importantes e formar
inabaláveis construções”. Isso depende
de um processo que envolve estratégias, confiança e análise, eis algumas
especificações de cada estágio:
Formação: fase de exploração, as pessoas estão se
conhecendo, as pessoas ainda não se entende, rendimento da equipe ainda é
baixo, por ser a fase inicial é responsável pela definição de regras.
Conflito: as pessoas já sabem as regras, já sabem o que se
espera dela, há discordância em
determinado ponto da execução de serviços. Nesta fase a equipe descobre a
complexidade do trabalho que envolve muitas pessoas e que se espera resultado
de cada um. Há cobrança de resultado pelas próprias pessoas do grupo e não
somente do gerente, aqueles que produzem começam a excluir aqueles que não
estão no mesmo ritmo por questão de agilidade no processo. O papel do gerente é
a verificar e coordenar onde há conflitos de interesse pessoal, é um processo
longo que deve ser cautelosamente analisado, para serem tomadas as decisões
fundamentais para o andamento do projeto, ou seja, é sem dúvidas uma das fases
mais difíceis. Começam a formar subgrupos. O líder precisa facilitar o processo
e encorajar cada um a continuar firme e cumprir o desafio.
Normalização: Aprimoramento e desenvolvimento de como
realizar melhor o trabalho em conjunto. As pessoas param de querer mostrar
resultado individual e começa a preocupação coletiva de chegar ao alvo. É a fase do compromisso, cooperativismo e
confiança. Começa a haver resultado devido
a produtividade de todos, mas começa a atenção para não estabilizar o que esta
sendo produzido, entra o papel do líder como “inovador”, fazendo com que as
pessoas do grupo se questione como podem contribuir ainda mais com o serviço.
Produção/Desempenho: O grupo se torna um time, o cliente
reconhece o trabalho da equipe, há um alto nível de comunicação e harmonia.
Aqui devem ser eficientes as ações para evitar comodismo coletivo, devido o
projeto ter sido bem sucedido.
Desintegração: fase apenas para projetos temporários.
Fechamento do projeto. Aqui devem ser elaboradas estratégias para finalizar o
projeto, mas que o funcionário (temporário), tenha claro os objetivos da
empresa sobre um novo projeto ou em caso de demissão (ajudar na recolocação
profissional)
Equipe é sinônimo de gestão participativa, confiança, apoio
mútuo, transparência e feedback constante. Tem que acontecer junto às decisões
de metas, delegação de funções e compreensão do que se espera do individuo e do
conjunto, para maior otimização e aproveitamento do potencial das pessoas .
Que o mercado possa incluir mais Lideres, mais
facilitadores, que trabalhem incansavelmente nos bastidores, para que a equipe
atinja os resultados. Como diz o Alércio, especialista em gestão de equipes, “cada
um tem que ser o chefe do time para buscar mais empenho de si mesmo e dos
demais integrantes, pois o resultado e eficiência dependem do desempenho de
cada um”.
por: larissaqueiiroz