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Com que música eu vou?

Posted by Acervo MKT on 23:02

O que não falta na atualidade são informações que possam auxiliar o lojista a construir um posicionamento adequado a sua marca ou produto, para uma identificação com seu público-alvo.

Considerando que aproximadamente 71% das decisões de compra ocorrem no PDV, segundo dados da POPAI Brasil, uma escolha adequada da linguagem visual, exposição e interação com o produto, entre outros fatores, podem transformar a venda em consequência da experiência vivenciada.

Ou seja, transformar o PDV em um local agradável ao processo de compra já não é privilégios de quem investe em grandes pesquisas e faz altos investimentos, basta apenas um pouco de boa vontade. E é possível ver isso em um simples passeio as lojas dos shoppings e aos centros de compra das cidades.

Mas o que não tem estratégia lógica é o mau gosto usado no som ambiente que compõe o cenário. É claro que existe o conceito de utilização do som para criar uma boa atmosfera de venda, o chamado marketing sensorial. Mas, parece que todo conceito sai pela porta da loja quando se depara com o gosto pessoal de quem colocou a música para tocar.

E a experiência ruim não acaba no gosto musical. Ela pode passar sôfrega pela péssima qualidade do equipamento - geralmente aquelas caixas de som do computador - o volume alto demais, a sintonia do rádio mal feita. Enfim, sempre pode piorar.

Porém não é necessário ir ao extremo de música de consultório odontológico para criar um ambiente agradável no PDV. Apesar de que deve ser pouco provável que alguém preste atenção ao que toca enquanto aguarda sua hora da broca, a não ser que seja embalado por aquela clássica do filme Psicose.

Primeiro é necessário o bom senso do DJ da loja entender que a música não deve servir apenas ao seu agrado, mas que seu objetivo é criar um ambiente agradável para o cliente e gerar a relação de consumo, motivo pelo qual a loja existe que é sempre bom recordar.

Após domar seu desejo particular de dividir aquela música super maneira com o consumidor deve-se determinar qual o objetivo da ação. Se o que deseja é a permanência dele na loja para conhecer melhor os produtos, utilize os ritmos mais suaves. E para encurtar a permanência do cliente no local opte pelos ritmos mais rápidos.

A música pop é a mais ajustável às duas ações, variando entre estilos melódicos e acelerados. É o ritmo conhecido também como genérico, agradável tanto para crianças, como para adolescentes e adultos.

Saindo do lugar comum do pop não se deve dispensar o bom senso em identificar o perfil e estilo do cliente a que o produto se destina. E, com isso, variar também com o eletrônico, reggae, rock e até sertanejo, desde que tenha boa qualidade e volume adequado ao espaço.

por: @ju_domkt - Juliana Rodrigues Barbosa, profissional de marketing e jornalista em Campinas/SP.

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